O Tupi Futebol Clube venceu, de forma dramática e
espetacular, a Chapecoense (SC) por a 1 a 0, na tarde deste sábado (25/agosto)
e deu muitas esperanças à torcida de que dias melhores virão. O gol da partida,
disputada no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio, foi marcado por Hugo.
Mesmo com a vitória, o Galo continua na Zona de Rebaixamento, no Grupo B do
Campeonato Brasileiro da Série C, mas agora só depende de si para sair dessa
situação. A reação definitiva pode começar no domingo (dia 2 de setembro)
contra o Duque de Caxias-RJ, fora de casa, E depois os Carijós jogam duas vezes
em Juiz de Fora, contra Macaé-RJ e Madureira-RJ.
Para enfrentar o time líder da Chave, o Tupi se apresentou
bastante modificado. Sem os alas considerados titulares (Alex Travassos, pela
direita – que está deixando o clube -, e Michel Loures, pela esquerda –
suspenso), Henrique e Fabrício Soares foram improvisados. Além disso, o técnico
Felipe Surian apostou em uma formação com três volantes (George, Assis e Leo
Salino), e em Hugo e Allan (que retornava ao time, depois de cumprir suspensão
automática).
Deu tudo muito certo. Os primeiros avanços foram justamente
de Assis, e o gol de Hugo, logo aos 12 minutos – um chute forte e colocado, de
fora da área, no ângulo. “Fiz o que o Léo (Salino), mandou. Ele me disse para
girar e chutar”, confessou o meio-campista. A Chapecoense, por sua vez,
arriscava de fora da área, testando e parando no goleiro Rodrigo. Nos últimos
minutos do primeiro tempo, no entanto, o Galo retomou o controle do jogo: Aos
38, Leo Salino esticou uma bela bola para Henrique, que cruzou nas mãos de Nivaldo;
aos 40, Allan escapou pela esquerda, mas a jogada parou em falta violenta sobre
Assis, e aos 45, depois de um toque espetacular de Hugo, Fabinho, de primeira,
e Fabrício Soares, de bate-pronto, tentaram, mas a zaga catarinense afastou.
No segundo tempo não teve gols, mas muito futebol. Num dos
períodos mais espetaculares dos últimos anos, O Tupi deixou os torcedores
apreensivos mas felizes, com uma receita simples: coração na ponta das
chuteiras, muita categoria na saída de bola e contra-ataques fulminantes. Foram
muitas as chances, não concluídas com sucesso mas aplaudidas delirantemente
pelos torcedores. Para coroar, o goleiro Carijó, Rodrigo, aos 30 minutos fez
uma das maiores defesas da história do Estádio Mário Helênio, numa cabeçada à queima-roupa.
Ao final, comemorando como um gol cada toque na bola dos
jogadores Carijós a torcida trocou o “campeão voltou” por “time de guerreiros”
como o novo grito de guerra, rumo ao segundo turno da Série C.
Tupi: Rodrigo, Henrique (Bruno Paiva), Wesley Ladeira,
Silvio e Fabrício Soares; George, Assis, Léo Salino e Hugo (Bruno Araújo);
Allan e Fabinho (Daniel). Técnico: Felipe Surian
Chapecoense: Nivaldo, Fabiano, André Paulino e Leonardo;
Eliomar, Wanderson, Nenê, Athos (Galhardo) e Esquerdinha (Paulinho Dias); Jô e
Lê (Thuran). Técnico: Itamar Schulle
Árbitro: Cláudio Mercante Júnior (de Pernambuco), auxiliado
por Leonardo Mendonça e Edson dos Santos (ambos do Espírito Santo)
Cartões amarelos: Leo Salino (Tupi) Esquerdinha e Jô
(Chapecoense)
Público e renda: R$ 10.680 – 1.037 pagantes (1.477 pessoas
no Estádio)
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