É ESTE FUTEBOL AMADOR QUE TANTO AMAMOS

A cidade mineira, Tocantins, foi o palco. Itararé e Nacional foram os protagonistas do grande show do futebol Amador da nossa região. As torcidas de ambas as equipes, diga-se de passagem, numerosas (por volta de 3.000 torcedores), deram um exemplo de educação e de como se deve comportar diante de um jogo de tamanha importância como esta grande final no estádio do Itararé. Uma final que fecha mais um campeonato promovido pela Liga Atlética Ubaense com chave de ouro. Aliás, este campeonato representa boa parte da essência do futebol amador da Zona da Mata Mineira, pois é este o modelo de competição que devemos no mínimo preservar, resguardando as tradições do nosso verdadeiro futebol amador através dos nossos clássicos clubes de futebol, que ao longo de suas existências, apesar das dificuldades financeiras que certamente enfrentam, mesmo assim, arrastam multidões de torcedores entusiastas numa verdadeira identificação com seus respectivos clubes.

O grito de guerra do torcedor só terá veracidade se existir afinidade, paixão, analogia com o clube que ele defende nas arquibancadas ou em qualquer outro lugar extracampo. Em Tocantins, no Estádio João Lopes Quatorze Voltas, neste domingo (22), esta energia foi profusa e acima de tudo, harmônica. A motivação principal de uma equipe de futebol amadora é o seu fiel torcedor. Sempre será! Torcedor e Clube são como o sangue que pulsa o coração, que por sua vez movimenta o sangue, e é este feedback que dá a constância a este maravilhoso esporte.

Caros leitores, como estou publicando este post com certo atraso, não vejo necessidade em comentar sobre o jogo em si, até porque meus companheiros de imprensa já fizeram os comentários com competência, esmiuçando as jogadas que ocorreram nestes 90 minutos de puro espetáculo. Então, o que me resta, é parabenizá-los pela veracidade e velocidade da informação que eles cumpriram com cada um de seus seguidores, e também parabenizar todos envolvidos nesta grande festa do futebol amador da nossa região!

Um grande abraço a todos e até a próxima!

Stéfano, diretamente do Tio Sam para Tocantins MG

Por: José Lúcio Marques

Rio Novo MG

22 de Novembro de 2015

O  meia sãojoanense, Stéfano Pinho mal desembarcou aqui no Aeroporto Itamar Franco, em Rio Novo nesta última 2ª feira,16 e já se nacionalizou. Eu explico: ele desembarcou com uma bagagem recheada de troféus de dar inveja. É isso mesmo, há 7 meses ele foi para a terra do Tio Sam defender o Strikers, time que faz parte da 2ª divisão nos Estados Unidos, fundado em 2006. O nosso Ronaldo Fenômeno é o atual proprietário do Strikers. Na ocasião, o Fenômeno contratou também o ex-flamengo lateral direito, Léo Moura. 

Stéfano neste período não desperdiçou a oportunidade de apresentar o seu futebol e desbancou vários nomes cobiçados a títulos, até mesmo Raúl González. Stéfano foi o artilheiro da competição com 16 gols, com 4 gols a mais que o 2º colocado na artilharia.

Então, o motivo do Stéfano ter se nacionalizado, é que ele vai defender na tarde de hoje a equipe do Nacional F.C. de Senador Firmino, às 17:00 horas no  Estádio João Lopes Quatorze Voltas, em Tocantins contra a equipe do Itararé.

Eu estarei lá prestigiando esta grande final entre Itararé de Tocantins e Nacional de Senador Firmino, valendo o titulo de campeão, promovido pela Liga de Ubá.

  

Stéfano Pinho, artilheiro da segunda divisão estadunidense

Por: José Lúcio Marques

Rio Novo - MG

16 de Novembro 2015

7 meses se passaram, e nesta 2ª feira, 16 de novembro ele voltou, desembarcou no Aeroporto Presidente Itamar Franco de Rio Novo MG, só que com uma bagagem mais recheada, diferente de quando ele partiu para os Estados Unidos da América para atuar no Strikers, em abril deste ano ao lado do Léo Moura, (ex-jogador do Flamengo),  lateral direito e capitão do Fort Lauderdale Strikers. O Strikers é uma equipe de futebol da 2ª divisão dos Estados Unidos e o jogo de estréia do meia sãojoanense, em abril deste ano, foi contra o lendário New York Cosmos, time que na década de 70 o nosso Rei Pele defendeu.

O Strikers foi fundado em 2006 e é um clube profissional de futebol (soccer), sediado em Fort Lauderdale, nos Estados Unidos (no estado da Flórida). Atualmente joga na segunda maior liga dos Estados Unidos, a NASL.

Stéfano foi emprestado pelo Fluminense FC e ironicamente foi como um simples jogador, apesar de ter em seu currículo atuado em vários clubes nacionais, como: Ipatinga (Minas Gerais), Madureira (Rio), Fluminense (Rio), e Friburguense (Rio) e também ao MyPA da Finlândia. O Fluminense F.C. do Rio de Janeiro, foi o clube que Stéfano conquistou o campeonato estadual em 2012, dividindo espaço com craques como Fred e Deco. Sempre questionaremos porquê que o futebol vangloria, e da mesma forma costuma "congelar" craques que dão brilho a este esporte mágico que proporciona tantas emoções. Talvez isso seja mais um dos ingredientes “misteriosos” desta bela receita e que todos aficionados por este esporte se fartam deste manjar chamado futebol. Vai entender!

A diferença de quando este garoto sãojoanense foi para a terra do Tio Sam, está no seu retorno, que trouxe em sua bagagem, títulos, premiações e o mais importante, o reconhecimento. Stéfano nestes 7 meses defendendo o Strikers, conquistou a Golden Ball ( Bola de Ouro ) como melhor jogador do Campeonato  e a Golden Boot ( Chuteira de Ouro ) por ser o artilheiro do Campeonato com 16 gols. O craque, Stéfano é natural de São João Nepomuceno, filho de José Luiz Pinho e de Dona Cilene Pinho e irmão de Matheus e Thulio.

Filho de Peixe, peixinho é!

Stéfano vem seguindo os passos do pai, José Luiz, que talento e bom exemplo de vida não faltam para repassar aos filhos. José Luíz de Pinho, o Zé Luiz, também nacido na cidade mineira de São João Nepomuceno, a mesma terra de Heleno de Freitas, craque do Botafogo-RJ. O ex-atacante começou a carreira no Cruzeiro, em 1983. Depois da Raposa, defendeu o Democrata de Sete Lagoas, onde foi vice-artilheiro do Campeonato Mineiro de 1986, marcando 15 gols.

Em 1987, defendendo as cores da Cabofriense, José Luíz fez o gol que livrou o time carioca do rebaixamento. No ano seguinte, desembarcou na Venezuela para jogar a Libertadores da América pelo Deportivo Itália.

Histórias, histórias e mais histórias, assim com certeza o filho do peixe, José Luiz, o Stéfano ainda com 24 aninhos, continuará a ser protagonista por um bom tempo de belas histórias no futebol. 

Estamos torcendo!