Na tarde do dia 23 de maio, terminou o mistério do caso Bruno Sevenini, que havia se envolvido em uma suposta duplicidade de inscrição.
Toda a trama teve inicio no dia 10 de abril de 2011, quando o atleta efetivou sua inscrição na equipe do Operário ao assinar súmula de jogo e atuar para a equipe do “morro do rádio”. Na ocasião Sevenini, foi alertado pelo coordenador da Copa Douglas Fedóceo, a não assinar súmula e jogar a partida contra a equipe de Mirai, porém, o atleta, segundo Douglas, insistiu em jogar alegando que a assinatura que constava na relação da equipe leopoldinense era falsa, e que esta não seria a primeira vez que sua assinatura havia sido falsificada em competições da região. Com esta afirmativa, o coordenador da Copa informou ao diretor do clube de Muriáe que o mesmo poderia jogar, mas que o fato seria apurado e o culpado seria punido e se comprovado que o atleta estivesse agindo de má fé, o clube também receberia punições pois foi orientado a não colocar o atleta para atuar.
Ao longo de todo tempo, Bruno manteve a sua versão da história afirmando que teria sido vitima de uma trama para tira-lo do planteu do Operário já que o mesmo era o zagueiro titular do clube. Mas o que realmente todos não esperavam era que a coordenação da copa leva-se o caso até o fim. Na ultima terça feira dia 17 de maio, Fedóceo, contratou o trabalho dos mais renomados peritos judiciais da cidade de Juiz de Fora, Ary Wagner Lopes e Hélio Argeu C. Andrade, e convocou os clubes interessados no fato a comparecer em Juiz de Fora, onde seria realizado todos os procedimentos periciais.
Acompanhado do Advogado Felipe Fortuna, Bruno Sevenini, efetuou exame grafotécnico e com isso pois fim ao mistério da suposta falsificação. Segundo os peritos a assinatura que consta na relação da equipe do Ribeiro Junqueira, foi mesma realizada por Bruno Sevenine Pinto, e a afirmação foi baseada em assinaturas constantes na súmula do jogo realizado no dia 10 de abril, na relação de atletas inscritos do Ribeiro Junqueira (relação que Bruno alegava nunca ter assinado), em contra cheques cedidos pelo atleta e também por assinaturas colhidas no exame diante do perito Ary Wagner.
Diante do esclarecimento, a equipe do Ribeiro Junqueira, teve sua classificação confirmada e o Operário teve seis pontos subtrai-dos, fato que não alterou a classificação já que a equipe de Muriáe não havia se classificado para a segunda fase da competição.
O Presidente do Tribunal Especial da Copa, Dr. Claudio Chacaxiro, emitiu logo após a conclusão de laudo pericial, nota oficial divulgando o resultado da pericia e ainda pediu punições para o atleta. Hoje a noite as equipes classificadas estarão se reunindo para definir detalhes da próxima fase da copa e na mesma data haverá julgamento para que as quartas de finais inicie sem pendências das oito equipes classificadas.
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